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Será que estamos preparados para enfrentar as mudanças que a vida nos pede? Somos capazes de enxergar todos os obstáculos prováveis que encontraremos e que podem nos limitar em nossa trajetória?
Uma das formas de identificar essa condição e de promover melhores cenários para nossa vida é reconhecer nosso próprio valor e nosso poder, abrindo espaço para nossa essência e vivendo de forma autêntica, livre e feliz.
O caminhar
Partimos para uma jornada pela qual aguardamos colher muitos frutos, mas nem sempre sabemos quais as sementes que deveremos plantar, tampouco qual é o peso da enxada que teremos que usar para arar a terra e preparar o solo. Frequentemente criamos expectativas positivas como resultados de nossas ações, porém, a frustração é um fantasma que nos acompanha e que eventualmente dá as caras. Quando isso acontece, ou seja, quando percebemos que algo inesperado ocorre, vem e frustração e com ela o arrependimento, e possivelmente o peso na consciência de ter que encarar o fato e de trabalhar com a situação que incomoda.
As limitações que naturalmente temos diante da análise e do entendimento de alguns maus resultados que nos acompanham, bloqueiam nossas atitudes e deixamos de perceber que a vida sorri para nós.
Lidando com as emoções
Olhar para nossas emoções e perceber que nosso momento pode sim ser bom, passa a ser um exercício diário. Tentar enxergar nossos medos e nossas crenças, pode nos ajudar a abrir as portas para as mudanças que a vida pede. Tudo que fazemos, nossas escolhas, relacionamentos e nossa maneira de encarar a vida é determinada pelas crenças que possuímos sobre nós mesmos.
Crenças na infância
Em seu livro Poder e Alta Performance, Paulo Vieira diz que “Nossas crenças influenciam todas as nossas escolhas mais significativas e importantes, direcionando todas as decisões e determinando a vida que levamos”. Geralmente essas crenças são instaladas em nossas mentes quando somos crianças. Nesta fase da vida não há filtros que selecionam as informações que nos chegam, portanto não há críticas nem julgamentos sobre a importância ou a veracidade da informação que recebemos. Segundo Paulo Vieira, a grande totalidade das crenças que formam a identidade do indivíduo são produzidas até os 12 anos de idade, mas as informações continuam chegando durante a puberdade e continuam auxiliando na formação do nosso sistema de crenças. Como o próprio autor defende, “A resposta a todo o sofrimento é apenas uma: as crenças que aceitamos em nossas vidas, determinam a vida que levamos hoje”.
Mas se essas crenças instaladas em nossas mentes forem intensificadas e repetidas emocionalmente, certamente elas produzirão convicção, e uma vez que temos convicção em nossas crenças, estas serão as responsáveis por nossa realidade pessoal e tudo que nos rodeia. É por isso que nossa personalidade é formada por crenças passadas de pai para filho, de aspecto familiar e tendem a permanecerem de geração em geração.
Conclusão
Mas como mudar a chave das crenças limitantes para as crenças fortalecedoras? Este exercício pode ser praticado através do autoconhecimento. Conhecer-se acima de tudo, é saber onde estamos, o que queremos e o que realmente somos. Se nos conhecemos fielmente, com certeza poderemos derrubar tudo aquilo que nos impede de prosseguir e passaremos a construir algo realmente fortalecido.
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