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Os motivos que levam as pessoas a buscarem psicoterapia são inúmeros, dentre eles podem destacar os conflitos conjugais, estresse, ansiedade ou medo de fracassar em um novo emprego, estar vivendo uma crise emocional, desejo de se compreender, etc. Em virtude da psicoterapia buscam-se mudanças, revisão de atitudes e expectativas ou adequá-las a níveis mais próximos da realidade. Conforme as mudanças vão ocorrendo, nossa conduta em relação aos outros e a nós vamos se tornando outra, isso impulsiona o indivíduo a prosseguir com o atendimento, pois, a mesma move-se ampliando sua perspectiva de resultados.
Quais as diferenças?
Na psicoterapia breve os objetivos são os mesmos, que são as mudanças psicológicas e a aquisição de recursos adaptativos, para enfrentamento adequado às situações do dia a dia. Todavia, os trabalhos são mais focados devido ao tempo limitado, pois, esta modalidade de atendimento é bastante modesta, se comparada às outras terapias convencionais. Essa limitação tem sido vista como procedimento padrão nesse tipo de atendimento, que tem por função tratar de necessidades imediatas ou urgentes de determinada pessoa.
A palavra “foco” é vista como orientadora da teoria em questão, além de ser considerada condição imprescindível para a funcionalidade da mesma, que também é conhecida por psicoterapia focal. Seu foco de trabalho, está ligada a algum conflito atual vivenciado pelo paciente que vai buscar terapia, pois, como relatado acima, está com dificuldade em usufruir de seus recursos adaptativos, a fim de resolver seu problema, este por sua vez, precisará ser solucionado através de uma ação específica que abarque de forma direta sua demanda.
Todavia, para focar na questão do paciente, é necessário negligenciar as demais necessidades e processos pertencentes à personalidade do indivíduo em questão. A estratégia aqui mencionada, também é chamada de atenção seletiva ou ainda de omissões deliberadas, pois durante o processo terapêutico, é deixado de lado os materiais e aspectos que apesar de se mostrarem até atraentes, tendo em vista que, dificilmente alguém que busca atendimento tem uma só motivação, portanto, o que não possui relação com a demanda trazida pela pessoa em sessão é negligenciada pelo terapeuta, visando resolver o que está trazendo mais conseqüências no momento.
Como é aplicada na prática?
É bastante comum que se fixe o tempo de término para os atendimentos nesta modalidade de psicoterapia, sendo este de mais ou menos alguns meses, que podem variar um pouco dependendo do tipo de abordagem do psicólogo ou terapeuta. Knobel (1986) propôs uma técnica que discorre da seguinte forma, primeiro acontece a entrevista inicial, que pode ocorrer em mais de uma sessão, onde investigado os aspectos referentes a queixa do paciente, a fim de fundamentar o possível diagnóstico, para com isso determinar qual a melhor forma de tratamento será de mais-valia.
Para se chegar a um diagnóstico preciso, bem como a melhor técnica a ser utilizada, é de suma importância que o profissional consiga verificar questões relacionadas às resistências do paciente, se o mesmo demonstra motivado em fazer terapia e buscando por mudanças, caso contrário, não haverá muita melhora no processo da pessoa que está em atendimento. Quero ressaltar ainda que a psicoterapia breve tem contra indicações, em casos mais regredidos a sua eficácia será diminuída ou provocar pseudo-adaptação, melhoras que não se fixam, mas logo acabam.
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Referências:
Almeida, Raquel Ayres de; Possibilidades de utilização da psicoterapia breve em hospital geral; 2010.
Yoshida, Elisa Medici Pizão; Psicoterapia breve psicodinâmica: critérios de indicação; 2001.