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Psicossomática: Entenda o que é

  • Autor : Netbhe
  • 13º-set-2022
  • Abordagens da Psicologia

Você já dever ter lido várias vezes em nossos artigos sobre a importância do psicológico saudável, para a boa saúde do corpo. Mas, e se eu te disser que há uma área da psicologia, apenas para estudar esse fenômeno? Bom, essa é a Psicossomática.

 

O que é?

Psicossomático é o estudo da relação dos processos orgânicos do nosso corpo com a nossa mente, profissionais da área da medicina e da psicologia debatem que a mente e o corpo não têm uma separação concreta, isso por que os primeiros teóricos acreditavam que processos mentais não afetavam o organismo por estarem separados.

Atualmente estuda-se o somático das doenças, que contextos emocionais podem afetar a nossa saúde.

Um exemplo que temos é o caso do estresse, quando pessoas se encontram em situações difíceis da vida e elas não sabem manejar esses acontecimentos, o seu organismo começa a sofrer a influência do estresse, pois, ele tenta sempre está em equilíbrio, quanto mais tempo ficamos expostos a isso e não sabendo administrar o nível de estresse aumenta, com isso a imunidade do corpo diminui deixando fraco o suficiente para ficar doente.

 

Como funciona?

O funcionamento psicossomático começa com fatores psicológicos, estes fatores vão desde pensamentos e emoções, isso acaba alterando o nosso organismo em forma de doenças físicas e transtornos psicológicos mais graves.

 

Pensamentos

No aspecto dos pensamentos temos a ansiedade como modelo, quando estamos ansiosos os pensamentos acabam aumentando os efeitos físicos, pode notar aumento na sudorese do corpo, se esta ansiedade for intensa pode até gerar uma gastrite, exemplo disso, tem a gastrite nervosa que alguns estudos sugerem ter correlação com ansiedade e estresse.

Emoções

No caso das emoções, temos a raiva, muitos casos de pessoas que tiveram problemas cardíacos por causa do tempo prolongado que sentiram raiva de alguém.

Nos transtornos mentais temos como exemplo a depressão, ocorre por fatores psicológicos que acabam modificam a química do cérebro, isso exige o uso de medicamentos junto com apoio psicoterapêutico para que a mudança ocorra.

 

Veja como o terapeuta trabalha

No processo psicoterapêutico, a psicossomática tem muita relevância, pois, diante dos sintomas físicos que o paciente apresenta podemos ter uma noção do que está passando dentro dele, se retira aquela concepção de somente investigar fatores psicológicos, para também ter um olhar diferenciado se estas situações e esses problemas estão afetando o organismo do indivíduo ou não.

O paciente pode ter dores no braço, só que ele não faz nem um esforço físico para provocar isso, então o terapeuta começa investigar se possui correlações com os seus conflitos internos, porque questões não trabalhadas em nossa mente acabam emergindo no nosso corpo.

 

Manifestação no dia a dia

Uma situação que podemos notar, é quando estão nos cobrando muito no trabalho, se o chefe pede um relatório para amanhã ou em casa quando as contas acumulam, na faculdade quando têm muitas provas, isso traz para os ombros algumas dores como se tivesse carregando um saco de cimento, outra situação comum de ocorrer é alergia na pele quando se encontra muito estressado.

 

Conclusão

Então temos que ter cuidado não somente da saúde física, mas também da saúde mental para que ela não possa afetar nosso corpo, trabalhar os problemas cotidianos com calma, cuidar de nossas emoções observando como nos sentimos, trabalhar questões que mexem com a gente durante o dia, se nesses casos não sabemos administrar certas coisas, uma ajuda profissional pode beneficiar muito nossa vida, nunca deixe um problema tomar conta da sua vida.

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Referencia:

CLEBER, Assis de Lizardo, Percepções e práticas sobre psicossomática em profissionais de saúde de Cacoal e Nova Brasilândia/RO; Aletheia 40, p. 74-86, jan/abr. 2013.

DEJOURS, Christophe; O corpo da Psicossomática, Psi. Ver. São Paulo, 14(2): 245-256, novembro 2005.

CAMPOS, Parahyba Maria Elisa; Mecanismo de formação dos sintomas em psicossomática, Mudanças – Psicologia da Saúde, 13(2), jul-dez 2005, 271-471p.