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Podemos dizer sem muitas ressalvas, que quando nossa saúde está debilitada, a nossa mente tende a se enfraquecer também. E há casos onde por mais que o corpo se recupere, a mente ainda carrega sequelas por toda a vida.
É comum, pessoas que sofreram muito fisicamente no tratamento de alguma doença, desenvolver traumas ou ficar com sequelas mentais, ao ponto de mentalmente sentir dor psicológica no local onde já está curado, por exemplo. É uma área da psicologia de muita importância para a sociedade em geral, e é sobre ela que falaremos hoje.
Quando a Psicologia Hospitalar se faz necessária?
Muitas pessoas já passaram pela situação de estar internada ou ter um parente nesta situação, estes são momentos complexos que passamos, principalmente pela questão do adoecimento, casos mais graves como um câncer exige maior atenção, o desconforto às vezes ocorre, por não estarmos mais em casa que é nosso ambiente.
Quando passamos por isso temos vários questionamentos, com isso gera várias emoções como medo de estar ali, medo de morrer e sensação de impotência.
No momento que essas dificuldades ocorrem, entra em cena o psicólogo hospitalar que tem por propósito dar suporte para pacientes doentes e familiares com dificuldades de lidar com a situação. O papel do psicólogo é trabalhar junto com a equipe medica para o tratamento do paciente, mostrando um lado mais humano e prestativo.
Em pacientes que precisam passar por processos como quimioterapias precisam lidar com condições como perca de cabelo, alimentação diferenciada, uso de medicamentos específicos e suporta a dor do tratamento.
Atenção especial ao câncer
Como no caso do câncer é necessária uma atenção diferencial, pois, a doença acaba mexendo com as estruturas psicológicas do paciente e da família, questões relacionadas à vaidade tem que ser trabalhadas por conta da mudança visual, a motivação do paciente em seguir em frente com o processo, etc.
Com o próprio paciente é necessário ser realizado um trabalho psicológico, já que, este se em estado terminal necessita da atenção para passar por este processo humano. É trabalhada com ele a dignidade humana de não ser mais um doente, mas uma pessoa com sua história de vida, sonhos e conquistas e identidade.
O tratamento não tem foco apenas no individuo
Além do cuidado com o indivíduo, a família também é assistida, às vezes a uma reconciliação entre parentes, ajudar os pais a lidar com adoecimento do filho, preparar para a ida do paciente, etc. Nessa área de cuidados com pacientes terminais é denominado de cuidados paliativos, tem como finalidade cuidar dos sintomas físicos, mentais, a espiritualidade do paciente e o social, não a fim de achar uma solução para curar, mas cuidar dessas questões pessoais, trabalhando as questões do paciente e sua família, para que possa ter mais confiança e força para passar por este momento, o propósito é trazer para ele uma condição tranquila e menos dolorosa.
Veja como o psicólogo pode ajudar
O psicólogo hospitalar atua mais nos cuidados pontuais ou paliativos do paciente e com a família. Podendo atuar também na casa do paciente enfermo, para auxiliar junto com a família, vivenciar esta situação, aconselhando como proceder com o parente e os cuidados a ser tomados.
Uma das ferramentas utilizadas são as avaliações psicológicas aplicadas em casos específicos, que ocorre não somente em pacientes que adquiriram transtornos mentais, mas pacientes normais que após passar um tempo no hospital pode ter dificuldade em lidar com a experiência de adoecer, então é feito um trabalho nesse sentido.
Sua atuação quanto aos profissionais da saúde
O psicólogo não trabalha somente com os pacientes, ele também auxilia psicologicamente as equipes dos hospitais a lidar com essas situações, enfermeiras que passam pelo luto de pacientes precisam ser escutadas e ter um olhar mais humano, além de mostrar ao médico como dizer para o paciente ou a família sobre condições mais delicadas sobre seu estado.
Conclusão
Após um breve resumo sobre o tema, podemos ver como uma atenção especial a mente pode salvar uma pessoa. Há situações de acidente e doenças, onde o maior risco de morte não está no corpo, mas no psicológico. Dar atenção a essa questão para que a mente e o corpo saiam saudáveis da situação, é mais que um ato profissional, é um ato de solidariedade.
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Referencias:
HOHENDORFF, Von Jean; Compreensão da morte e desenvolvimento Humano: contribuições à Psicologia Hospitalar; ESTUDOS E PESQUISAS EM PSICOLOGIA, UERJ, RJ, ANO 9, N.2, P. 480-492, 2° SEMESTRE DE 2009.
PORTO, Gláucia; Psicologia Hospitalar e Cuidados Paliativos; Ver. SBPH v. 13 n. 1, Rio de Janeiro, Jun. 2010.