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Psicanálise Junguiana: Os fundamentos da terapia

  • Autor : Netbhe
  • 12º-set-2022
  • Abordagens da Psicologia
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Dentro da comunidade psiquiátrica, muito se ouve falar acerca da trajetória e da vida de Carl Jung, bem como a psicologia analítica. Sabe-se que a psicanálise junguiana contribuiu significativamente com os conhecimentos atualizados que permeiam a mente humana.

Neste artigo, preparamos informações esclarecedoras. As teorias de Jung e todos os seus estudos foram de suma importância para nós. Por isso, vamos explicitar os conceitos e fundamentos. Continue lendo e descubra!

Quem foi o estudioso Carl Jung

O termo “psicologia analítica” foi criado por Jung, um suíço que pertencia a uma família religiosa. Inclusive, o seu pai era um dos reverendos pertencentes à Igreja Luterana. Em se tratando da sua formação, pode-se dizer que ele cursou Medicina, estagiando em uma clínica psiquiátrica que se localizava em Zurique.

Carl Jung é bastante conhecido por ter desenvolvido um teste associativo de palavras onde realizava diagnósticos psiquiátricos. Assim, é de suma importância ressaltar que esse médico suíço teve forte influência das teorias de Freud. Ele fielmente concordava com os estudos do psiquiatra austríaco de repressão e recalque, por exemplo.

Esses estudiosos trocaram várias correspondências, inclusive acabaram se conhecendo. Entretanto, acabam não trabalhando juntos. A questão é que havia discordâncias entre eles. Infelizmente o responsável pela teoria junguiana faleceu no ano de 1961, em Zurique, aos 86 anos.

 

Principais fundamentos da teoria junguiana

Uma das primeiras questões a se ressaltar acerca da psicologia analítica é que os indivíduos são analisados através dos conteúdos do consciente e inconsciente. Além do mais, um indivíduo é sempre considerado dentro do contexto coletivo.

Uma das ideias que pertencem a Carl Jung está relacionada com a divisão regular da psique. Esse estudioso acreditava que ela se constituía pelo ego, inconsciente pessoal e coletivo.

Os inconscientes pessoais são compostos pela repressão da consciência individual. A memória negativa, a lembrança dolorosa e o desejo proibido ficam armazenados em si, podendo se manifestar através dos sonhos.

Na psicanálise junguiana, os inconscientes pessoais estão estritamente relacionados às experiências da vida do indivíduo. Já dentro do inconsciente coletivo é que se guardam os conteúdos herdados da humanidade. Nesse ínterim, incluem-se experiências compartilhadas pelos seres humanos, como dor, amor e ódio.

Além do mais, para o suíço, todos os indivíduos possuem traços de extroversão e introversão. Entretanto, a determinação da intensidade deles se dará pelas escolhas dos indivíduos em como dividir as suas energias entre os mundos interno e externo.

 

Compreendendo a psicanálise Junguiana 

Para entender um pouco mais acerca da psicanálise junguiana, basta imaginar uma pessoa bem introvertida. Essa pessoa não tem nenhum problema com a convivência consigo mesma.

Isso quer dizer que ela convive bem com seus pensamentos e sentimentos. Já a pessoa extrovertida, acaba se sentindo mais confortável com o fato de lidar com outros indivíduos do que com o fato de lidar consigo mesma.

É igualmente importante ressaltar o conceito do “arquétipo” que Jung desenvolveu com a psicanálise junguiana. Segundo ele, existem experiências que ocorreram com nossos antepassados, se repetindo nas diferentes gerações. A junção desses fenômenos se denomina arquétipo, ficando armazenado dentro do inconsciente coletivo.

 

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