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O COVID-19, apesar de estar sendo melhor controlado em outras regiões do mundo, aqui, no Brasil, sua periculosidade se mantém, e algumas vezes ainda é aumentada, devido às negligências quanto a sua prevenção vindas de várias esferas sociopolíticas diferentes. Nessa lógica, o vírus nos coloca de frente com os nossos maiores medos, e somos convidados a lidar com essa situação de uma forma ou de outra.
Qual é a importância de elaborar bem o luto?
Uma das maiores angústias causadas naqueles que ficam, ou seja, aqueles que sobrevivem, é a impossibilidade das pessoas “enterrarem” os seus mortos. A ausência de velório e caixão lacrado, são recomendações diretas do Ministério da Saúde, a fim de controlar essa situação pandêmica. Quanta brutalidade, não acha? Para além de uma ser uma doença mortal e lesiva, ela não permite nem mesmo que as pessoas se despedem adequadamente daqueles que partiram.
Nisso, não podemos subestimar os efeitos de um luto que não é devidamente processado.
Para cada pessoa, o luto irá aparecer de uma forma, com sintomas e sentimentos próprios, em diferentes tempos, e irá mudar a pessoa e suas relações de maneira única. Elaborar o luto quer dizer lidar com esses sentimentos que surgem, e criar estratégias para reconstruir sua vida e encarar a realidade que se impõe.
Quais os riscos de um luto que não é bem elaborado?
Nesse sentido, uma das principais formas de enfrentar esse luto, que vêm desde tempos remotos, é através dos ritos funerários, já que estes dão um tempo à pessoa que sobrevivera, fornecem apoio a ela, e possibilita uma assimilação do ocorrido. O que acontece então, quando é negado às pessoas fazerem tais ritos?
Quando esse direito é negado às pessoas, isso pode causar um desequilíbrio e desgaste emocional, psíquico e social para este público enlutado, impactando nos comportamentos da pessoa, no sentido que esta atribui à morte, na sua relação com o falecido e nas suas relações interpessoais.
Quais estratégias usar para elaborar o luto durante a pandemia?
Tendo em vista a gravidade da situação para os enlutados, a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) em parceria com o Ministério da Saúde, criaram uma cartilha voltada para este assunto, apontando estratégias de cuidado às famílias enlutadas, por meio de algumas orientações. Veja quais são elas:
Incentivar os familiares e amigos a criarem estratégias remotas de despedida do ente querido, por meio do uso da tecnologia, incluindo videochamada, mensagens de voz, e-mails, etc.;
A depender do funeral que fora realizado, vale criar um memorial para a pessoa dentro da própria casa, com a presença de suas fotos, velas e mensagens, a fim de fazer uma despedida adequada;
Criar um memorando online, para que os amigos e familiares possam deixar sua assinatura e oferecer suas condolências;
Criar outros tipos de ritos fúnebres, como cultos online em tempo real, prestação de homenagens online, compartilhamento de fotografias, e outros;
Estimular o contato virtual dos enlutados entre si e com outras pessoas, especialmente conselheiros e especialistas que podem ajudá-los no processo.
Enfim, é fundamental propiciar espaços para que as pessoas possam se abrir com liberdade, fazerem trocas saudáveis, se identificarem com outros que estejam passando pela mesma situação, e, juntos, elaborarem estratégias de enfrentamento; sendo a tecnologia de grande ajuda nestes tempos (e nos outros que virão).
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