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A meditação, que se origina do hinduísmo védico, é adotada pela religião oriental como um de seus componentes religiosos. Na verdade, tornou-se a corrente principal da cultura ocidental. Mas, embora a meditação seja considerada uma linguagem simples, sua descrição varia de duas maneiras.
Primeiro, na cultura ocidental, meditação é o estado em que a mente está concentrada em um objeto, esquecendo-se dos outros. Enquanto na cultura oriental, a meditação é o estado em que a mente está desligada. Isso significa que nada é pensado.
Nessa lógica, várias práticas espirituais são adaptadas para enfatizar a quietude ou atividade, e existem vários propósitos pelos quais as meditações são feitas. Isso inclui melhorar a si mesmo ou concentrar a mente em Deus – nos aspectos de aprimoramento da espiritualidade. Até mesmo, alguns praticam ioga física para melhorar a saúde e alcançar a paz.
Para se ter uma noção, nas tradições cristãs, várias práticas religiosas são consideradas meditações. Muitas dessas práticas são monásticas, incluindo o Santo Rosário e orações que enfocam a Adoração ou a Eucaristia na Religião Católica, conhecido como hesícismo na Ortodoxia Oriental. Assim, são semelhantes à meditação oriental, que dá concentração em objetos individuais.
Seguindo essa ideia, as meditações nos cristãos são geralmente em formas de oração. Algumas orações são feitas principalmente usando o intelecto na contemplação dos mistérios celestiais. Mas a meditação ou oração cristã pelo coração é uma prática da Teose, conforme definido na Filocalia. Isso porque a obtenção de uma quietude interior está envolvida quando os sentidos físicos são ignorados.
Então, a meditação é incorporada pelos cristãos durante ocasiões especiais, incluindo o Natal. Dessa forma, são realizadas lembranças do Advento em preparação para a celebração do nascimento de Jesus.
A partir desse pensamento, existem duas maneiras de usar a meditação, a meditação não guiada e a meditação guiada. Uma meditação guiada é feita com orientação durante todo o procedimento de meditação. Você pode fazer isso dentro de um pequeno grupo guiado por um praticante de meditação, como sacerdotes e ministros leigos, ou usar DVDs ou CDs de meditação.
Por outro lado, meditações não guiadas também podem ser feitas dentro de um grupo, mas ninguém fala. Assim, a sessão é realizada em silêncio acompanhada por música de meditação. Inclusive, algumas sessões são realizadas em locais isolados com um ambiente tranquilo, pacífico e natural. Ainda ninguém fala, e a música de meditação é o único som que pode ser ouvido. Nesse sentido, você pode praticar meditação não guiada bem depois de várias sessões de meditação guiada.
Vale destacar que existem várias vantagens nas meditações: além de ser uma jornada de aventura interior, ajuda você a se descobrir; pode aumentar sua consciência interior para ver o caminho certo da vida; sua consciência sobre tudo pode trazer clareza, serenidade e bem-aventurança, aproveitando e sensibilizando o poder da sua mente.
Dessa forma, se você deseja uma transformação real e nutrição de qualidades naturais, a meditação é a melhor opção. Nisso, as técnicas de meditação são compostas por processos para transformar seus pensamentos, a si mesmo e reconhecer pensamentos negativos, bem como transformá-los em pensamentos pacíficos e positivos.
Nessa lógica, a meditação pode controlar seu estresse de forma que sua mente possa experimentar um santuário de paz e valorizar o amor em sua mente e coração. Dessa maneira, ela neutraliza as emoções para alcançar a bem-aventurança e o nirvana. Isso pode fazer com que você viva mais porque a mediação cria uma plataforma para um estilo de vida mais saudável.
Por fim, cristãos de todas as idades podem meditar. Afinal, aprender essa prática pode ajudá-lo a melhorar sua vida diária e a lidar com o ambiente. Sem contar que, se obter paz interior, isso pode levar à paz mundial. E, se a meditação pode curar a si mesmo, também pode curar o mundo. Este é o verdadeiro espírito do Natal!
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