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Um dos maiores desafios para os profissionais da saúde é atender crianças com algum tipo de transtorno de ansiedade. Eles também já consideram difícil por si só fazer um, isso porque a fase da infância é cheia de particularidades que não vemos em nenhuma das outras fases da vida de uma pessoa.
Diagnóstico complicado
A dificuldade em fazer esses atendimentos pode se dar a vários fatores: como falta de conhecimento técnico, teórico e/ou metodológico; o ambiente difícil de trabalho, que geram no profissional sentimentos negativos, o que atrapalha na sua atuação; não conseguir entender os problemas daquela criança; não saber como intervir; e por aí vai...
Lidando com a situação
É sempre importante ter em mente que todo e qualquer problema psicológico, deve ser diagnosticado e tratado por um profissional especializado, pois assim como a saúde física, a saúde mental é de suma importância para uma boa qualidade de vida. Por esse motivo, o preparo intelectual dos profissionais dessa área deve ser prioridade para o bom profissionalismo e atendimento.
Sendo assim, aqui vão algumas dicas para os profissionais que serão úteis para no atendimento de crianças com esse tipo de diagnóstico:
Acolhimento
O simples ato de dar atenção para aquilo que a criança traz para você, já é um fator que contribui para o enfrentamento dessa ansiedade. Nesse momento, a criança também passará a se sentir validada e segura com você, e essa confiança que é gerada ajudará ainda mais nesse enfrentamento. Então, o acolhimento por si só já é uma intervenção contra a ansiedade;
Intervenções Psicossociais
O olhar que você lança sobre aquela criança também tem grande impacto sobre como será o tratamento. Por isso, para a formulação do plano de ação para o caso a ser trabalhado, o profissional deve levar em consideração aspectos familiares, ambientais, sociais, culturais, de personalidade, relacionais, etc., que fazem parte da realidade integral da criança, a fim de poder observá-la como um todo;
Intervenções dentro da abordagem cognitivo-comportamental
Essa abordagem psicológica, conhecida como TCC (Teoria Cognitiva Comportamental), busca fazer com que o paciente enxergue as coisas de maneira realista, reestruture suas crenças desadaptativas e mude o comportamento da pessoa para melhor.
Algumas das intervenções nesses moldes são: exposição gradual à fonte geradora de medo; capacitar o paciente a responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais, e agir de maneira a contrariar estas; mudar a interpretação que a pessoa faz dos eventos; e muitas outras;
Ludoterapia
Hoje em sabemos que o simples ato de brincar, traz manifestações importantes sobre o mundo interno da criança, o que inclui a sua ansiedade. Por isso, usar brinquedos e materiais lúdicos nos atendimentos pode ajudar a criança a comunicar-se com você;
Psicoeducação
A psicoeducação é uma forma direta de intervenção que tem o intuito de criar um canal de comunicação produtivo com o paciente para ajudá-lo. A ideia é oferecer informações relevantes para o paciente, que possam ajudá-lo em sua problemática, no sentido dele obter uma maior consciência sobre os aspectos que giram em torno dela. Ao mesmo tempo em que vocês dois analisam a situação passo a passo junto dessas informações disponíveis;
Intervenções Psicodinâmicas
Para a psicanálise uma outra abordagem dentro da psicologia, é fato de que as pessoas fazem muito uso de mecanismos de defesa para lidar com suas próprias questões, o que no fundo não resolve o problema, apenas camufla ele. Então, através da fala-livre da pessoa, aos poucos esses mecanismos e resistências vão dando espaço para a pessoa aceitar seus processos e ressignificar eles, o que por si só já caminha em direção a melhora e a cura;
Tratamento Farmacológico
Por fim, a ansiedade traz consigo uma série de alterações no organismo da pessoa, então, junto dessas outras técnicas e tratamentos apontadas, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para aquela criança, a fim de estabilizar seu humor e desarmar os efeitos da ansiedade, enquanto ela está engajada no próprio processo de melhora.
Conclusão
Então caso você, profissional da saúde, esteja se sentindo inseguro no atendimento a crianças com o diagnóstico de algum transtorno ansioso ou com sintomas graves de ansiedade, saiba que você não está sozinho nesse processo. Todas essas técnicas, se usadas de maneira complementar, podem ajudá-lo no seu trabalho, e produzir bons resultados ao final dos atendimentos.
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